A Câmara Municipal de São Paulo deve votar, nos próximos dias, em segundo turno, o projeto de lei que reajusta o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na capital. A proposta, de autoria do prefeito Ricardo Nunes (MDB), já foi aprovada em primeiro turno.
De acordo com a reportagem do Estadão, o texto estabelece que o reajuste anual do IPTU será limitado a 10% para imóveis residenciais. Para os imóveis não residenciais, o limite, inicialmente proposto em 15%, foi reduzido para 12% após emenda coletiva dos vereadores da base governista.
O projeto também amplia a faixa de isenção, isentando residências avaliadas em até R$ 260 mil (hoje o limite é R$ 230 mil) e concedendo descontos para moradias de até R$ 390 mil.
Em entrevista à jornalista Malu Mões, do Estadão, o presidente da AME Jardins, Fernando Sampaio, destacou a preocupação dos moradores com o aumento médio de 70% na Planta Genérica de Valores (PGV) dos Jardins — base de cálculo do IPTU.
Segundo ele, o reajuste é desproporcional e pode gerar um efeito cascata de aumentos nos próximos anos, impactando diretamente as famílias e ameaçando a permanência de moradores na região.
A AME Jardins continuará acompanhando o tema de perto e defendendo critérios mais justos e sustentáveis para a atualização da PGV e para a política tributária da cidade.
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